Ás Flores Silvestres

flores silvestres

Amigos

As flores silvestres também precisam de ser cuidadas, se não pela mão do homem, pelo sol, pelo vento, pela chuva. Estas nossas flores silvestres não são diferentes, pois se por vezes podem e devem ser deixadas a si mesmas, para que percorram como entenderem o seu próprio caminho, outras alturas há em que precisam de ser acarinhadas. A nossa prática exige perseverança da mesma maneira que a nossa vida e é por isso que não são coisas diferentes. Nenhuma flor, nem mesmo as silvestres, sobrevive para sempre sem um mínimo de condições adequadas.

Os retiros são uma das expressões mais evidentes desta viagem a que chamámos Associação Zen Flor Silvestre, e a nossa presença neles uma expressão do reconhecimento do empenho que a Sensei Amy (Tu es cela) Hollowell põe no cultivo da prática em Portugal desde 2004.

Os tempos estão difíceis, eu sei, e há muitas pessoas em sofrimento – na rua, na televisão, nos locais de trabalho, na família – empenhadas em fazer-nos crer que a vida é bem mais pequena do que sabemos, ou pelo menos conseguimos lembrar-nos de o ter percebido, que na verdade é.

Falta um mês para o retiro da Primavera e ainda temos poucas inscrições necessárias para o funcionamento do retiro. Venho por isso lembrar que se inscrevam e que divulguem junto de quem entenderem. Partilhem as vossas experiências, convidem os vossos amigos e conhecidos a uma viagem que até pode ser uma espécie de salto no desconhecido, como quando nos dispomos a entrar num quarto às escuras ou a saltar para o mar sem saber nadar.

Juntos nunca seremos de mais.

Um abraço,

João Pedro Tapada

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